Há alguns anos venho acompanhando os álbuns de Vítor Ramil e sempre me surpreendo com o quanto o cara é bom e o quanto não faz sucesso. Poeta talentosíssimo, compositor de peso, cantor competente, voz deliciosa, arranjos refinados, repertório admirado e regravado por muitos... É realmente inexplicável.
Esse é seu penúltimo álbum em parceria com o percussionista Marcos Suzano (que ganhou fama e visibilidade acompanhando Lenine e Moska, por exemplo). O álbum é excelente, do começo ao fim, e conta ainda com as participações especiais de Jorge Drexler e Kátia B.
Todas as músicas são de autoria de Ramil, exceto pela letra de "a word is dead" que é uma poesia de Emily Dickinson musicada por Vitor. "A ilusão da casa" é uma das minhas favoritas, e já ganhou gravações de Rubi (2007) e Adriana Maciel (2000). "Que horas não são" é outro ponto alto do álbum e "Astronauta lírico" é uma verdadeira obra prima. Minha favorita!
Bacon!
Vítor Ramil e Marcos Suzano - Satolep Sambatown (2007)01. Livro Aberto
02. Invento
03. Viajei
04. Que Horas Não São? (com Kátia B)
05. O Copo e a Tempestade
06. A Zero por Hora (com Jorge Drexler)
07. 12 Segundos de Oscuridad
08. A Ilusão da Casa
09. Café da Manhã
10. A Word is Dead
11. Astronauta Lírico
A letra de "Café da manhã" é também baseada num poema de Jacques Prévert: "Déjeuner du matin".
ResponderExcluirNo mais, lindo disco!